Sugestões

Chile

As primeiras mudas de videiras chegaram ao Chile ainda na época do descobrimento da América, tendo a produção se iniciado em Santiago, inicialmente em pequenas quantidades, destinada apenas para consumo familiar e para rituais religiosos.

A partir do século XIX, com a declaração da independência do país, sua abertura para o mercado externo e a subseqüente introdução de novas tecnologias para a modernização dos vinhedos, o Chile começou a ser reconhecido pela qualidade dos seus vinhos, mas foi entre as décadas de 80 e 90, com a intensificação dos investimentos na qualidade da produção vinícola, que o Chile iniciou sua jornada para se tornar hoje o quinto maior exportador de vinhos do mundo, adquirindo em definitivo um respeito de nível internacional por parte dos especialistas.

As diferenças de relevo e altitude ao longo de seu extenso e estreito território – 177 km de largura e cerca de 4300 km de comprimento – propiciam toda uma diversidade de climas, do mediterrâneo ao temperado, gerando vinhos que se comparam facilmente aos melhores vinhos da França, Itália e Espanha.

Antes do Chile, Itália, França, Espanha e Estados Unidos são respectivamente os maiores exportadores de vinhos do mundo. Itália e França, respondem em conjunto por quase um terço da produção de vinhos mundial.

Com mais de cem vinícolas localizadas ao longo do trecho central do país, dos seus cerca de 117.000 hectares plantados, 75% são dedicados à produção de uvas tintas, especialmente da Cabernet Sauvignon, que ocupa mais da metade da área cultivada. Utilizada nos varietais e cortes de vinhos tintos que mais se adéquam ao padrão de Bordeaux em toda a América Latina, a Cabernet Sauvignon e a Carménère, são as uvas emblemáticas do Chile, cujos vinhos figuram sempre no topo das principais listas de vinhos de primeira grandeza internacionais.

Outros tipos de vinhos tintos que também se fazem fortemente presentes no Chile são os originados a partir da Syrah, bem adaptada a quase todas as sub-regiões chilenas, e a Pinot Noir, que resulta nos melhores tintos da variedade quando proveniente de regiões mais frias.

O Chile tem uma geografia muito específica, com diferentes terroirs distando muito pouco um entre os outros.

As variedades de vinhos brancos, que tempos atrás eram consideradas fracas e de baixa qualidade, têm melhorado substancialmente, destacando-se os produzidos a partir das uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling.

Conforme a região de origem de cada um dos grandes nomes de vinhos chilenos, suas características principais variam: uma mesma uva pode gerar um vinho mais ácido ou mais frutado, a depender do clima local e das qualidades do solo onde foi cultivada.

“Varietal” é a denominação dada a vinhos produzidos a partir de um único tipo de uva. Quando mais de uma variedade é utilizada, chama-se corte ou “assemblage.”

Enquanto os vinhos das regiões mais quentes, como Valle de Casablanca, Leyda ou San Antonio se tornam mais maduros e suaves, os de regiões mais frias como Cachapoal, Colchágua e Valle Del Maipo são mais cítricos, elegantes e pouco longevos.

Num geral, por serem donos de um paladar agradável e um bom custo-benefício, os vinhos chilenos tem caído nas graças dos brasileiros. Esta popularidade é o incentivo principal para que, cada vez mais, exportadores do país invistam em trazer mais e mais rótulos de vinhos do Chile para a nossa terra.

Clique aqui e conheça grandes rótulos de vinhos chilenos.