Seleção Especial: Malbec

Provavelmente você já tomou algum vinho Malbec. Só de falar seu nome já bate aquela vontade de abrir um vinho, não? Mas, você sabia que ela não é uma uva Argentina? A Malbec é conhecida mundialmente por sua produção vinícola na Argentina. Porém, ela é originária da França, na região de Cahors, com o nome de Auxerrois ou Côt Noir. Ao chegar em Mendoza, após 2011, ultrapassou a uva Bonarda como uma das mais populares do país.

Uma das principais características desta uva é que, dependendo do terroir onde é cultivada, suas características são fortemente alteradas, produzindo, assim, vinhos completamente distintos. Por exemplo, o solo, altitude, temperatura e exposição solar da Argentina produzem vinhos completamente diferentes do que a uva Malbec cultivada na França.

Sua história começou com o casamento de Eleanor of Aquitaine e Henry Plantagenet, ambos pertencentes à realeza britânica, para fins comerciais e políticos. Nos acordos, os vinhos produzidos em Cahor seriam vendidos para os mercadantes ingleses.

 

Deguste nossas sugestões e feliz Dia Internacional da Malbec!

Alamos Malbec 2018

Seguindo a tendência mundial de vinhos mais gastronômicos e menos alcóolicos, o Alamos Malbec passou a ser talhado em um estilo mais elegante, e logo conquistou excelentes 91 pontos de James Suckling, que atribuiu a mesma nota às safras 2016, 2017 e 2018! Impressionado com a nova versão do vinho, o crítico elogiou o equilíbrio e a finesse do tinto, “uma das melhores compras de todo o mercado”. É sem dúvida um dos eternos achados do Novo Mundo, um verdadeiro clássico argentino. Robert Parker classificou com 90 pontos a safra 2018. Muito recomendado! É possível definir Catena Zapata em apenas uma frase.

O melhor produtor da Argentina. Quem afirma são os críticos. Para Jancis Robinson, trata-se do “maior e mais confiável nome da Argentina”; na opinião de Robert Parker, “Catena representa o máximo em vinhos da América do Sul”; a Wine Spectator considera a bodega “líder inquestionável em qualidade na Argentina (…) praticamente todos os melhores vinhos argentinos são produzidos pela Catena Zapata”. São muito os feitos da Catena. O produtor foi o grande pioneiro de qualidade em seu país, ao elaborar na década de 1990 os primeiros vinhos argentinos em pé de igualdade com os melhores vinhos do mundo.

Portillo Malbec

Vinho tinto argentino elaborado 100% com a casta Malbec. De cor vermelho violáceo, apresenta aromas de frutas frescas como ameixa e amora. Na boca revela sensação de fruta, taninos redondos e maduros e equilibrado. Ideal para acompanhar carnes vermelhas, massas e queijos.

Luigi Bosca Reserva Malbec 2000

Feito de uvas 100% Malbec, o vinho tinto Luigi Bosca Malbec Reserva apresenta cor vermelha rubi intensa e aromas de frutas vermelhas maduras, café, especiarias e pimenta. Possui paladar intenso com suaves taninos, memorável, elegante e com grande corpo.

Achaval Ferrer Malbec 2018

Este Achaval-Ferrer Malbec é intenso, complexo e estruturado, apresenta grande potencial de guarda e evidencia muito bem as características do terroir local. A consagrada vinícola Achaval-Ferrer foi fundada em 1998 em Perdriel, distrito pertencente a Luján de Cuyo, na província de Mendoza. Dois dos principais pilares da vinícola desde a sua fundação foram a busca incessante pela qualidade dos vinhos e o máximo respeito pelo terroir. Este produtor é marcado por suas raízes italianas, dadas pelo enólogo Roberto Cipresso, um dos mais respeitados do mundo.

Numina Malbec

Vinho tinto com aromas intensos e complexos onde se destacam frutas negras maduras como ameixas, groselhas, mirtilos. Toques de baunilha e tostado. Em boca revela-se fresco e persistente. Ideal para acompanhar carnes vermelhas e churrasco.

Vicentin Colosso Malbec 2013

Vicentin Colosso Malbec. Um dos principais vinhos da Vicentin, produzido em Luján de Cuyo, região vinícola de Mendoza, Argentina, chamada a “Terra dos Malbecs”. Luján situa-se num vale a 25 km ao sul da cidade de Mendoza, e abriga algumas das mais famosas vinícolas argentinas; além disso, foi a primeira região do país a ser reconhecida oficialmente como D.O.C., em 1993.

De coloração intensa, este vinho traz ao nariz frutas vermelhas, especiarias, cacau, pimenta… a lista de aromas não tem fim, tamanha sua complexidade, ampliada por um estágio de 24 meses em barricas de carvalho francês. Persistente e longevo. Harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas, como picanha e fraldinha.

Massas recheadas e com molhos vermelhos, além de queijos maduros, também vão muito bem com ele. O Master of Wine Tim Atkins deu nota 92 ao Colosso da safra de 2012, um endosso considerável para um vinho de grandes propriedades..

Angelica Zapata Malbec 2016

Este disputado Malbec é produzido para o mercado interno argentino, onde é cultuado e se esgota rapidamente, alcançando altíssimos preços em safras antigas. As uvas vêm de vinhas selecionadas, plantadas em grande altitude e com rendimentos muito baixos, que dão origem a um vinho muito complexo e exuberante, com excelente presença de boca e longa capacidade de envelhecimento. Grande clássico da América do Sul.

Rutini Malbec

Vinho tinto elaborado com a casta malbec e envelhecido em barricas de carvalho francês e americano por aproximadamente 12 meses. De cor intensa e aromas puros de ameixa, tabaco e café, é um grande Malbec argentino.

Alta Vista Alto 2011

Alta Vista Alto é o vinho de elite do portfólio da reputada vinícola Alta Vista. É também um dos mais premiados vinhos tintos argentinos. Trata-se de uma mescla majoritariamente de Malbec com menor proporção de Cabernet Sauvignon, de vinhedos antigos. Sua elaboração é minuciosa, pois as uvas passam por uma tripla seleção e apenas as melhores barricas entram no corte final. Por isso, são necessárias três videiras para produzir uma única garrafa de Alto!

Este é um vinho tinto encorpado e intenso, com camadas de aromas, combinando especiarias, frutas pretas e notas de chocolate e minerais. Na boca é elegante, com textura de taninos finos e grande persistência. Alta Vista Alto é elaborado apenas nas melhores safras, como acontece com os grandes vinhos do mundo.

Rutini Antología XXXVIII

Vinho tinto de cor vermelho profundo, no nariz tem ótima intensidade e persistência. Frutas vermelhas, cereja, chocolate, madeira e couro. Na boca é seco, alta acidez, taninos médios, e ótimo equilíbrio. As particularidade do vinho são descritas no rótulo e cada novo Antologia é identificado com algarismos romanos.