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Argentina

A Argentina oferece uma diversidade de terroirs e uma riqueza natural inigualáveis que, combinados com a afabilidade de sua gente, constituem a harmonização ideal para desfrutar de uma experiência única.

As regiões tradicionais se estendem de norte a sul no oeste do país, aos pés da Cordilheira dos Andes. Produtores inquietos ampliaram as fronteiras do vinho em direção de novas zonas. A Cordilheira dos Andes oferece altitudes variáveis, gerando uma variedade única de terroirs e microclimas. Isso se reflete na expressão e diversidade dos vinhos Argentinos.

As regiões vitivinícolas tradicionais da Argentina são localizadas em vales de grande altitude e longe dos oceanos, o que os torna um dos poucos países viticultores em áreas continentais do mundo. Os vinhos argentinos são “naturalmente naturais”. A maioria das vinhas estão localizadas em áreas áridas, com climas secos e muito sol, sem necessidade de intervenção artificial.

Situadas em amplos vales ou em planaltos inclinados, as regiões vitivinícolas formam uma faixa aos pés da cordilheira dos Andes que se estende de norte a sul, desde 23° até 45° de latitude. Nos últimos anos, inquietos produtores têm empurrado a fronteira do vinho para o Oeste, buscando altitude; e para o Sul e Leste, procurando o frio das latitudes austrais ou a influência do oceano.

Desde os vinhedos de altura no Norte, passando pela aridez de Cuyo e as planícies da Patagônia, até os novos projetos à beira do Atlântico, os vinhos argentinos oferecem uma interminável gama de sabores que refletem a identidade de cada região.

Com 188.028,7 hectares de vinhedos, Cuyo concentra 95% do total da área plantada no país que, somado à herança vitivinícola e ao alto grau de desenvolvimento alcançado pela indústria, a transformam na maior região produtora da América do Sul e uma das mais importantes do mundo. É em Cuyo onde se manifesta claramente o caráter diverso da vitivinicultura argentina. Em Cuyo se encontra as duas maiores regiões produtoras do país (Mendoza e San Juan) e daqui saem os vinhos mais emblemáticos do país.

No extremo norte do país, a 23° de latitude sul, a área vitivinícola compreende 6.000 ha cultivadas distribuídas entre os Valles Calchaquíes, no noroeste das províncias de Salta, Catamarca e Tucumán, e os vales da província de Jujuy (Vales Templados e Quebrada de Humahuaca), onde se registra o ponto mais elevado da vitivinicultura argentina. Na localidade de Uquía (Jujuy), um vinhedo assentado sobre a mina de Moya, atinge 3.329 metros sobre o nível do mar, transformando-se no vinhedo mais alto do mundo.

No sul grandes extensões do território, ladeadas por montanhas baixas e com bosques; um circuito de lagos paradisíacos a oeste, e as costas do Atlântico a leste, dão vida à Patagônia. A área cultivada atinge 3.783,60ha, que representa cerca de 2% do total plantado na Argentina. Nestes últimos anos, inquietos produtores vêm empurrando a fronteira do vinho cada vez mais para o Sul, alem do paralelo 45° em Chubut, onde se encontra os vinhedos mais austrais do mundo e para o leste, com novos projetos em Buenos Aires (Chapadmalal).


Principais uvas:

Tintas: Malbec (A principal variedade cultivada no país); Cabernet Sauvignon; Cabernet Franc; Bonarda; Tempranillo; Syrah; Pinot Noir e Merlot.

Brancas: Torrontés (principal variedade branca do país); Chardonnay, Sémillon; Sauvignon Blanc.




Com 44.387,5 Hectares de área plantada, a Malbec representa 38.60% das variedades tintas e 22.39% da área total cultivada no país. A Malbec é a variedade emblemática da Argentina e a que melhor representa o paladar local: desde 2011 é a cepa mais cultivada no país, e tem se posicionado como líder em volume, qualidade e exportações no mundo.


Exemplos de rótulos: