O Vale do Rio Douro, uma das regiões vitivinícolas mais lindas do mundo, possui atrações naturais fantásticas. Seus socalcos ou patamares com as plantações de uvas à beira do rio fazem o cenário perfeito aos olhos. Suas regiões principais formam um conjunto incrível de regiões vitivinícolas onde brotam as uvas destinadas ao famoso Vinho do Porto e a fabulosa produção de vinhos de mesa.
O que mais os diferencia são as uvas autóctones da região, que são notadamente especiais. Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinto Cão e Sousão são algumas das mais destacadas, sendo a casta indígena portuguesa Touriga Nacional a grande vedete por possuir características singulares, principalmente nos aromas. Alguns produtores elaboram vinhos varietais com 100% dessa casta, mas os mais destacados são produzidos por vinhas velhas, que geralmente são uma miscelânea das cepas plantadas no mesmo espaço de terra, muitas delas com mais de 100 anos de vida. Os varietais, em sua grande maioria, são produzidos a partir de vinhas que foram plantadas mais recentemente.
As castas brancas predominantes são Malvasia Fina, Viosinho, Donzelinho e Gouveio.
Se produz vinhos de duas maneiras:
- A tradicional é feita em lagar – um recipiente de pedra largo e raso -, onde se produzem vinhos com cor e taninos acentuados e bom potencial de envelhecimento.
- O método moderno usa cubas de inox com controle de temperatura, produzindo vinhos mais elegantes e aromáticos.
No processo de maturação do vinho, antes de seu engarrafamento, tradicionalmente usava-se grandes vasilhas de madeira usada, sendo substituídos hoje por barricas novas de carvalho ou cubas em inox.
- Tintos: feitos com as uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão, sua grande maioria resulta em um blend de várias castas, complexos, ricos e característicos de Douro. São divididos entre:
- Para consumir jovens: a maioria apresenta cor rubi e aromas de frutas vermelhas, como framboesas e morangos, florais e de madeira; são de médio corpo e equilibrados. Acompanham pizzas, massas, bacalhau ou pratos de carne pouco elaborados.
- De guarda: cores e aromas profundos, intensos e complexos. Quando novos, é comum surgirem notas de frutas negras, chocolate, balsâmicos, violeta e madeira, sendo vinhos bem estruturados e com taninos presentes. Harmonizam bem com pratos de carne vermelha com condimentos fortes. No seu apogeu, possuem aromas delicados e complexos. Em boca, é macio, mas ainda equilibrado. Grande parte dos rótulos feitos em Douro apresentam a designação “Reserva” ou “Grande Reserva”. Já esses, harmonizam bem com pratos de caças.
- Brancos: Os secos são feitos com as uvas Malvasia Fina, Viosinho, Gouveio e o Rabigato. São divididos em:
- Para consumir jovens: pálidos, refrescantes e com aromas de frutas cítricas e florais. Em boca, equilibrados. Harmonizam bem com pratos de peixes e saladas ou com aperitivos.
- De guarda: boa intensidade aromática e boa complexidade que geralmente fermentam ou estagiam em madeira, apresentando cor dourada e aromas tostados e de fruta tropical. Em boca, são persistentes. Acompanham bem pratos de peixe gordo, como salmão ou bacalhau, também podendo ser servidos com frangos ou coelhos.
- Rosés: Apresentam bela cor rosada e aromas deliciosos de framboesa e cereja. Em boca, são suaves e doces. Acompanham bem aperitivos no verão, comida japonesa, indiana e tailandesa.
Veja os melhores de Douro:
Papa Figos Douro
De todas as aves do Douro o Papa Figos é uma das mais raras. Uma ave migratória de cores vivas e atraentes. O carácter único e raro desta ave é a inspiração perfeita para este magnífico vinho da Casa Ferreirinha. De cor rubi com nuances violeta. Aroma de boa intensidade com notas florais a esteva e a manjerico, frutos vermelhos, frutos de caroço como o alperce e ligeiramente balsâmico a mentol. Na boca tem um bom volume, acidez bem integrada, taninos macios, notas de frutos vermelhos e um final elegante e equilibrado.
Esteva Douro
O Vinho Esteva Douro é produzido por uma das mais tradicionais vinícolas do Douro, a Casa Ferreirinha, que também assina o famosíssimo Barca Velha. Elaborado com um corte das uvas Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional pelo enólogo Luis Sottomayor. De coloração rubi brilhante, revela aromas de frutas vermelhas, como o morango e cereja, notas florais e balsâmicas, além de toques de cedro e tabaco. Um Vinho Tinto elegante e equilibrado. Em boca, conta com acidez bem integrada, taninos refinados e um final harmonioso. Esse é um rótulo que pode ser apreciado agora, mas que apresenta um potencial de guarda de até seis anos!
Flor de Crastro DOC 2018
O Flor de Crasto Tinto 2018 possui excelente relação preço e qualidade. É um tinto fresco, frutado, moderno e fácil de beber. Em boca, traz um equilíbrio delicioso, sendo elaborado com as uvas Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, colhidas de vinhas de 10 a 15 anos. Cativante e com delicada elegância, o Flor de Crasto é bastante versátil para harmonizar, combinando muito bem com pizzas e sanduíches. A vinícola Quinta do Crasto é de Tomás Roquette, um dos “Douro Boys”, grupo de produtores que revolucionaram a produção vitivinícola do Douro por criarem vinhos mais vanguardistas que conquistaram paladares mundo afora.
Pacheca Colheita DOC Rosé
Vinho Rosé com aromas típicos dos rosés, com destaque para as notas de frutas silvestres. Paladar com notas de frutos vermelhos. Final extremamente fresco. Ideal para acompanhar saladas, pratos leves a base de peixes e carnes brancas.
Quinta da Pacheca Vinha da Rita Douro
Considerado o tesouro da Quinta da Pacheca, é produzido por uvas de uma área centenária da vinícola e pode ser considerado uma raridade: não é todo ano que é lançada uma nova safra de Vinha da Rita. Este vinho é ideal para datas especiais e, devido ao seu complexo de taninos firmes, lembrando especiarias, é também um excelente acompanhamento para pratos de sabor intenso ou pratos elaborados com carnes fortes.
Quinta da Pacheca Grande Reserva Touriga
Esta Grande Reserva varietal é produzida através de uma das castas portuguesas mais conceituadas, a Touriga Nacional. Este vinho apresenta aroma de fruto maduro e conservação do frecor. Ideal para acompanhar pratos de sabor intenso, como carnes fortes.
Pacheca Superior DOC
Vinho tinto de cor vermelho rubi intenso. No olfato, traz notas de frutas vermelhas, no paladar revela-se fresco, com taninos finos e longa persistência no final.
Pacheca Colheita DOC
Mais uma excelência da Quinta da Pacheca. Premiado com medalha de ouro na 7ª edição do Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, apresenta aroma jovem e paladar frutado. Este Douro D.O.C. de mesa irá se adequar perfeitamente às suas refeições elaboradas com aves fritas, grelhadas ou com molho leve, bem como com peixes e frutos do mar.
Pacheca Superior DOC Branco
Um legítimo D.O.C. Douro fino, de aroma jovem, e frutado no paladar. O Pacheca Superior é um branco refinado, para ser degustado fresco, podendo acompanhar pratos de peixes e mariscos e também queijos macios. Feito em cubas de inox com controle de temperatura e fermentado em barricas novas de carvalho francês. A responsabilidade técnica é da enóloga Maria Serpa Pimentel, que desde há algum tempo vem operando um processo de renovação do perfil de vinhos da Casa, sem descurar a imagem clássica deste produtor duriense.
Pacheca Colheita DOC
Vinho produzido em lagares de granito com estágio em barricas de carvalho francês, a partir das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Francesa e Tinta Barroca. A responsabilidade técnica é da enóloga Maria Serpa Pimentel. De cor vermelho intenso, possui aroma rico em notas florais, frutos negros e delicadas nuances de especiarias acompanhadas por leve toque de chocolate e alguma barrica. Vinho denso, estruturado e complexo. Taninos polidos. Paladar de fruta vermelha madura e evidentes notas de especiarias. Final agradável e persistência média a alta.
Quinta da Pacheca Reserva Vinhas Velhas DOC
A Pacheca Vinhas Velhas revela boa intensidade aromática, muito complexa, com elegantes notas de chocolate e frutas pretas, como mirtilo e amora. Na boca é muito equilibrado, com taninos presentes e madeira bem integrada, final longo e persistente. Ideal para acompanhar carnes vermelhas e queijos.
Cistus Reserva Douro 2013
Vinho de cor rubi intenso. Apresenta aromas de fruta madura, como ameixa, cassis e floral inebriante. É um vinho com personalidade, vivo e de taninos sedosos, com final redondo e harmônico. Ideal para acompanhar carnes vermelhas, massas e queijos média cura.
Premiações: Ouro no concurso Vinalies Internationales 2018; Prata – International Wine Challenge 2017.
Assobio Douro Esporão 2017
Diretamente do Douro, em Portugal, a denominação de origem mais antiga do mundo, o Assobio Tinto 2017 é intenso e vivo. Ele é elaborado pela Quinta dos Murças, do grupo Esporão, conforme a tradição local, com uvas autóctones, aquelas nascidas na região, é versátil, gastronômico e expressa o lado mais fresco do Douro.
O Assobio foi feito a partir de vinhas com cerca de 20 anos de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. A colheita foi manual e 10% do vinho estagiou por 6 meses em barricas de carvalho francês. A safra de 2017 foi atípica, com clima muito quente e seco, além de pouca chuva, o que acelerou a maturação das uvas.
Assobio Douro Esporão apresenta coloração vermelho com reflexos violáceos, aroma intenso e vivo, dominado pelos frutos vermelhos. Em boca revela boa concentração, onde sobressai a frescura e elegância.
QVDM Rufo Douro DOC
Tendo como principal objetivo expressar o Terroir da mítica região do Douro respeitando a história e métodos tradicionais, Cristiano Van Zeller é responsável por tornar os vinhos da Quinta Vale D. Maria entre os mais reconhecidos e premiados vinhos da região. Em 2017, a vinícola foi adquirida pela Aveleda, que manteve Cristiano e sua filha Francisca a frente da equipe de enologia.
QVDM Rufo Douro DOC
Quinta Vale Dona Mara é uma propriedade situada no Vale do Rio Torto, na região do Douro, Portugal. Hoje, ela possui 28 hectares de vinhas, sendo que metade delas possuem mais de 60 anos. Atualmente, a vinícola é uma das mais premiadas e pontuadas do Douro e segue na missão de promover a região com vinhos tranquilos e fortificados, tendo Robert Parker como um de seus principais admiradores.
QVDM Vinha da Francisca Douro DOC
Quinta Vale Dona Mara é uma propriedade situada no Vale do Rio Torto, na região do Douro, Portugal. Hoje, ela possui 28 hectares de vinhas, sendo que metade delas possuem mais de 60 anos. Atualmente, a vinícola é uma das mais premiadas e pontuadas do Douro e segue na missão de promover a região com vinhos tranquilos e fortificados, tendo Robert Parker como um de seus principais admiradores.
Este vinho tinto é elaborado com as castas Tinta Francisca, Touriga Franca, Sousão, Rufete e Touriga Nacional, com amadurecimento 22 meses em barricas de carvalho francês (50% novas).
Apresenta aromas de chocolate amargo, frutas vermelhas maduras e notas minerais. Em boca é elegante, fresco e equilibrado. Ideal para acompanhar carnes de caça e queijos.
Quinta do Isaac Douro DOC 2012
Quinta do Isaac DOC Douro produzido na pequena propriedade em Chanceleiros do Douro, junto ao Pinhão, coração do Douro vinhateiro, com solo de xisto e exposição sul.
As uvas empregadas neste belíssimo vinho de corte são tradicionais da região, garantindo assim boa tipicidade. A colheita manual ocorreu durante o mês de setembro depois de uma seleção criteriosa. Após a pisa em lagares tradicionais de granito, a fermentação ocorreu em cubas de inox, com maceração durante 45 dias e estágio durante 18 meses em barricas de 500 litros de carvalho francês novo.
Seu conjunto aromático é de grande complexidade, com frutas escuras, especiarias e pimenta; à boca, taninos maduros e muito marcantes com acidez equilibrada com final de boca persistente. Por seu corpo, este vinho se beneficia de aeração por duas a três horas.
Pode ser consumido logo ou guardado por mais de 10 anos, para evolução. Fará bela companhia a rosbife, arroz de pato, pratos de bacalhau, magret de canard. Recebeu Medalha de Ouro no Concurso de Vinhos de Portugal de 2016.
